O concreto está presente em praticamente todas as construções, desde estradas, pisos industriais, lajes, barragens, pontes, estruturas etc. A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – exige que haja a cura de qualquer elemento de concreto, a qual pode ser feita com produtos químicos. Estes agentes de cura desempenham um papel fundamental na prevenção de manifestações patológicas no concreto, tal como a formação de fissuras, garantindo uma correta hidratação do cimento com o desenvolvimento de características de resistência mecânica desejáveis e uma maior durabilidade do concreto.

Holger Schmidt, Gerente de produto da MC, explica que este procedimento consiste na utilização de agentes de cura com o propósito de formar um filme sobre a superfície do concreto fresco. “Esta ação impede a perda de água do concreto por evaporação, necessária ao processo de hidratação do cimento. Temos na MC uma família de soluções de base parafínica ou de base acrílica”, complementa.

Existem produtos para cura química apropriados para cada ambiente. “Temos soluções para espaços interiores, espaços exteriores ou com elevadas exigências de exposição ao sol e ao vento. Um dos nossos diferenciais é o acompanhamento em obra com a nossa equipe técnica e comercial, trabalhando em conjunto com o cliente para alcançar os melhores resultados”, conta a engenheira.

A cura química possui vantagens financeiras e de logística, permitindo poupar na mão de obra necessária para manter a superfície do concreto úmida nos primeiros sete dias, além de ser ambientalmente sustentável.

“Mesmo com todos os benefícios da cura química, o mercado brasileiro ainda utiliza pouco esta solução, preferindo os procedimentos tradicionais de manter a superfície do concreto constantemente úmida, introduzindo excesso de água, o que altera a relação água/cimento na superfície do concreto, tornando-o mecanicamente menos resistente e mais poroso”, finaliza Holger.