Retrofit de edifícios: cuidados durante o processo

Nov 12, 2021

O processo de retrofit tem se tornado cada vez mais comum no cenário construtivo brasileiro. Com o número de edificações antigas crescendo no país, o retrofit se destaca como um meio para modernizar e valorizar as construções de forma menos invasiva, sem danificar os patrimônios históricos das cidades.

 

Além de melhorar o desempenho energético e ecológico do edifício, o processo de retrofit também faz com que os sistemas construtivos se aproximem dos requisitos das normas modernas. Por isso, separamos algumas dicas que podem fazer com que você alcance ótimos resultados em diversas etapas do processo. 

 

Recuperação e Reforço

Em geral, os projetos de retrofit se iniciam com as intervenções de reparo, recuperação e reforço da estrutura. É comum que em  obras antigas haja perda de cobertura do concreto em determinados pontos da estrutura, assim como armaduras expostas, oxidadas e com perda de seção. 

 

Por isso, é fundamental que, neste tipo de projeto, a análise da estrutura seja verificada, para ver se há necessidade de realizar a recuperação estrutural do concreto. Em situações mais críticas, nas quais a armadura já perdeu capacidade de carga, o reforço estrutural tem que ser feito em determinados pontos da construção. 

Dois sistemas muito utilizados em projetos de retrofit são os da linha de argamassas estruturais Nafufill e os grautes estruturais da linha Emcekrete

 

Existe uma solução MC que se adequa perfeitamente a esta situação, a Nafufill CR é uma argamassa polimérica, com inibidor de corrosão integrado e agente adesivo incorporado, ótima para casos de armaduras expostas ou obras com cronograma apertado, considerando que é uma argamassa que reduz o tempo de execução da recuperação.

 

Para situações nas quais há necessidade de um reforço estrutural, como mudanças na utilização da estrutura que está passando pelo processo de retrofit, as etapas para reforço podem ser realizadas com o sistema de fibra de carbono, já bem disseminado no mercado nacional, garante rápida execução, menor intervenção operacional, baixo peso específico e não traz aumento de seção ou redução de área útil no local reforçado.

 

Por fim, outras tecnologias podem ser incorporadas nas etapas iniciais de um projeto de retrofit. É claro que depende das condições da estrutura. Confira algumas soluções da MC perfeitas para um projeto como esse: MC Realc, linha Concrete Finish, vernizes de proteção da linha MC-Color e o sistema de reforço com fibra de carbono, da linha MC Carbon Fiber

 

Impermeabilização no processo de retrofit 

Em casos de infiltrações, ou remoção/trocas de pisos em um projeto de retrofit, o processo  de impermeabilização deve ser refeito. Qualquer alteração em hidráulica ou alvenaria vai afetar diretamente a impermeabilização, por isso, essa informação deve ser incluída no escopo. O ideal é ter um projeto ou consultoria para determinar o sistema, materiais e detalhes para execução da impermeabilização dentro do cronograma da obra. 

 

A norma de desempenho para edificações estabelece prazos de vida útil de projeto, portanto, é necessário ter um projeto de impermeabilização, sendo de 8, 10 ou 12 para impermeabilização manutenível (onde seja possível fazer manutenção sem a quebra de outro sistema, como o de pisos) e 20, 25 e 30 anos para não-manutenível.  

 

Por isso, o projetista deve considerar um sistema compatível e dimensionado para esses períodos, conforme o modelo da obra: padrão, intermediário ou superior.

 

É importante ter o histórico do projeto para avaliar se a impermeabilização existente é muito antiga e se não seria a hora de refazê-la. Normalmente, a impermeabilização de obras com mais de 20 anos precisa ser renovada. 


Principais etapas de impermeabilização convencional protegida: 

  • Remoção do piso e impermeabilização existente
  • Acerto dos ralos e pontos de drenagem
  • Regularização e caimentos
  • Nova impermeabilização
  • Teste de estanqueidade 
  • Proteção mecânica e contra piso
  • Piso final

Em obras de retrofit, além das tradicionais mantas asfálticas da linha MC-Manta, os sistemas de PVC – MC-Plan também podem ser utilizados, afinal, podem ficar expostos, têm elevada durabilidade, trabalham independente da base e esteticamente entregam uma superfície renovada, clara e uniforme. 

Em casos com falta de cota, é possível utilizar a linha de poliuretano do MC-Proof 2200 e em áreas internas o nosso principal produto é o MC-Proof DF 9, que além de consumir pouca cota, proporciona liberação rápida e desempenho incomparável quando comparado aos demais sistemas. 

Revestimento 

Uma instalação de revestimento de qualidade começa com os cuidados com o substrato. Caso a base esteja apresentando sinais de pulverulência ou baixa aderência, características comuns em rebocos e contrapisos antigos, a aplicação de um primer pode trazer de volta a coesão destas camadas, recuperando suas propriedades.

No caso de revestimentos aderidos, deve ser escolhida a argamassa colante apropriada para cada tipo de peça. Para revestimentos e áreas comuns, leva-se em consideração somente a classificação brasileira por aderência (AC I, AC II ou AC III). 

Já para peças ou situações especiais, podem ser requeridas argamassas especiais, que apresentam propriedades não descritas em norma brasileira, como flexibilidade e fluidez, por exemplo.

O mesmo cuidado deve ser tomado na seleção dos rejuntes. Rejuntes cimentícios dos tipos I e II diferem em desempenho no que diz respeito a aderência, flexibilidade, resistência e permeabilidade. Já os rejuntes especiais, como acrílicos ou epóxis, apresentam propriedades específicas que devem ser descritas pelo fabricante.

Por fim, deve-se contemplar no projeto de revestimento as devidas juntas de movimentação e dessolidarização, responsáveis por aliviar as tensões dos revestimentos, evitando desplacamentos e fissuras.

Para cada etapa da obra, a MC-Bauchemie conta com uma ampla gama de soluções que ajudarão a prevenir patologias e otimizar o desempenho da sua construção. Venha conhecer!


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